Juazeiro ganha novo espaço cultural nesta quinta-feira (08) quinta-feira - 08/03/2012 às 12:34
Hoje, 08 de março, Dia Internacional da Mulher, Juazeiro ganha um novo espaço cultural. Logo mais às 17 horas, na rua Eduardo Brito, centro da cidade, será inaugurado o Grupo Multicultural “Mãe da Mata”. Necy Nascimento, que durante dois anos dirigiu a Casa do Artesão está liderando este novo projeto que já congrega em torno de vinte artista da cidade e tem como objetivo fortalecer o turismo na região. |
quinta-feira, 22 de março de 2012
dia 8 de março de 2012
Loja Multicultural Mãe da Mata será inaugurada hoje em Juazeiro
GRUPO MULTICULTURAL MÃE DA MATA
GRUPO MULTICULTURAL MÃE DA MATA
Rua Eduardo Brito - 216
Juazeiro - Ba
CEP: 48.903-610
Tel: 74 - 88266352 / 74 - 88121882.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Bingo Cultural
A tecnologia trouxe muitas modificações na vida das pessoas, muitas profissões ficaram ultrapassadas e até mesmo acabaram ou foram substituídas, mas existem outras que permanecem mesmo com o passar dos anos e com toda inovação trazida pela tecnologia justamente por sua peculiaridade. Uma dessas profissões é a de artesão.
O principal motivo dessa profissão ainda existir, e com muita força é em função da cultura de cada região, tanto em nosso país como em várias partes do mundo.
A palavra ?artesão? significa ?indivíduo que pratica arte ou ofício que dependem de trabalhos manuais?, isto quer dizer que qualquer peça produzida pelo artesão é única e foge de qualquer processo de produção em série realizado por indústrias.
EM HOMENAGEM AO DIA DA POESIA (14), DIA DO ARTESÃO (19) E DIA DO CIRCO (27)
BINGO CULTURAL
LOCAL: Loja Cultural Mãe da Mata
r Eduardo Brito, 216 centro ( na mesma r do Jornal Diario da Região )
DIA; 24/03/2012.
HORARIO: a partir das 18 hs.
ATRAÇÃO: SHOW MUSICAL com Jaime da Seresta
POESIA do Poeta Valdir Lemos
Show Artistico com Monique Leal
PRIMEIRO PREMIO - Uma tela do Artista Luciano Bahia
A bailarina 50 x 70 cm no valor de 150,00
SEGUNDO PREMIO - Uma tela do Artista Regi
Estiagem de 96 x 1,17 cm o valor de 490,00
SORTEIOS de ARTESANATOS com a numeração das CARTELAS.
VALOR DA CANTELA 5,00 com direito a uma TAPIOCA DE MANTEIGA.
ENTRADA FRANCA
SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE
P A R T C I P E M
VIVA com ARTE
A Loja esta fuicionando de segunda a sabado das 9 as 19 hs.
Com ARTESANATOS
ARTES PLASTICAS
LITERATURA
MUSICA CDs e DVDs
DOCES DE UMBU DA COOPERCUC
LICORES
VINHOS
LOJA VIERTUAL
JMS Arte Digital
CAFÉ CULTURAL com Tapioca, cerveja gelada, caldos, espetinhos e muito mais.
OFICINAS: de Pintura em tecido, em Tela, Crochê, Ponto Peruano, Boradado em Fita e VIOLÃO.
INSCRIÇÕES ABERTAS
VAGAS LIMITADAS
Integrando e Valorizando a Arte Regional
COORDENAÇÃO
Necy Nascimento
74 8826 6352 (Mãe da Mata)
74 8812 1882 (Joel Martins)
19 de março de 2012 - Dia do Artesão
19 DE MARÇO – DIA DO ARTESÃO
O artesanato confunde-se com a história do homem, pois a necessidade de se produzir bens de utilidade e de uso rotineiro e até mesmo adornos, expressou a capacidade criativa como forma de trabalho. Há registros de que no ano 6 mil a.C. os primeiros artesãos surgiram no momento em que transformaram elementos da natureza em objetos de uso, através do polimento de pedras, da fabricação da cerâmica e do trançado de fibras animais e vegetais.
Nas cidades medievais as corporações de artesãos estabeleciam regras para o ingresso na profissão e tinham controle de quantidade, qualidade e de preços dos produtos. A corporação também protegia seus associados proibindo a entrada de mercadorias similares às produzidas na cidade e, também, amparavam seus trabalhadores em caso de velhice, doença ou invalidez.
Na América os índios produziam objetos para o uso cotidiano utilizando a cestaria, a cerâmica, a arte plumária e a pintura, com pigmentos naturais. Com o advento dos europeus e dos negros ao Brasil, surgiram novas necessidades, conhecimentos e técnicas de produção. A combinação desses fatores gerou o artesanato genuinamente brasileiro. No Brasil colônia os artesãos eram responsáveis pela produção de bens que atendiam as necessidades das aglomerações humanas que emergiam em todo o território brasileiro. Os artesãos eram reconhecidos pela sociedade e estavam presentes economicamente em quase todas as comunidades.
O crescimento industrial delineou uma outra realidade para o artesanato brasileiro, na medida em que supria o mercado com produtos mais baratos e em larga escala. As oficinas artesanais foram deixando de produzir bens necessários tanto para o cotidiano doméstico, como para o trabalho no campo e nas pequenas cidades. Nesse novo contexto, os artigos artesanais passaram a ter forte apelo cultural, atendendo uma nova necessidade humana: preservar as suas memórias culturais, mantendo vivos o patrimônio imaterial brasileiro e a sua história.
Os artesãos foram os guardiões de grande parte dos conhecimentos relativos aos processos de produção tradicionais empregados em todo o país. Por isso, hoje esses produtos atendem novos nichos de mercado, onde a identidade passa a ser um valor a ser conquistado, num mundo onde a padronização e a globalização ameaçam a individualidade e a diversidade cultural.
As primeiras iniciativas do governo brasileiro em transformar o artesanato de subsistência em atividade profissional remontam à década de 50, quando foi divulgado o primeiro estudo quantitativo de artesãos no nordeste brasileiro. Na década seguinte nos estados do Ceará e Bahia foram identificados os maiores índices de artesãos com capacidades produtivas, cuja comercialização ultrapassava os limites locais da produção. Nessa ocasião, a mulher artesã revelou-se como principal produtora do ramo, contribuindo assim para a suplementação da renda familiar.
Com a criação do PNDA, na década de 70, surgiram diretrizes promotoras do setor. Nos anos 80 percebeu-se a necessidade da valorização dos aspectos culturais, e da formação dos artesãos em organizações cooperativas. Foram estruturados programas de qualificação do artesão e de melhoria da comercialização do produto artesanal, assim como a elaboração e divulgação de um calendário de eventos do setor.
O Programa do Artesanato Brasileiro foi criado nos anos 90, no âmbito do Ministério da Ação Social. Em 1995, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior assumiu a gestão do PAB. Atualmente compõe a estrutura organizacional do Ministério, sob a coordenação do Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas, da Secretaria do Desenvolvimento da Produção. Em consonância com as diretrizes do segmento das Micro, Pequenas e Médias Empresas, o PAB está desenvolvendo ações que contribuem para o desenvolvimento e o aproveitamento das vocações regionais, a geração de trabalho e renda, e o apoio ao artesão.
O artesanato tem em si a gênese dos sistemas produtivos atuais, possuindo os requisitos básicos para a promoção do desenvolvimento sustentável, de forma a garantir condições dignas de vida em qualquer ponto do território brasileiro, tendo o artesão como principal agente.
Neste dia, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através do Programa do Artesanato Brasileiro, presta sua homenagem ao ARTESÃO, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas de fomento do setor artesanal.